Onde eu errei? O que fiz de errado?
Ninguém se importa comigo.
Sozinho na multidão, sem vida, parado…
Procuro alguém, um ombro amigo,
Procuro até perder as forças…
E ficar sozinho, eu sou meu único amigo.
Faço de tudo para ser melhor,
Mas nada dá certo,
E tudo fica cada vez pior.
Quando tudo é tão bom para todos…
Eu estou aqui excluído, dividido…
Espalhado por todos cômodos.
Ninguém me aceita como sou,
Mas se tento mudar alguma coisa,
“É estúpido porque mudou!”
Ser diferente é difícil,
Ser excluído é horrível,
Mas ser invisível é terrível.
Tento fugir… Mas estou preso…
Por correntes de mágoas…
Elos de tristeza e cadeados de lágrimas.
Lágrimas descem pelo meu rosto,
Chegam as profundezas do meu coração,
Na parte mais obscura e sensível.
Tudo que toco desmorona,
Nada é bom o bastante,
Eu nunca acerto, nunca sou aceito.